domingo, 15 de agosto de 2010

Só dá para rir

"Durante uma produtiva conversa no messenger: 
P.  diz:
*essa cena de so tu importas esta.te mesmo a dar a volta a cabeça, mas acho que esta na altura de desceres a terra e saberes que isso nao te leva a lado nenhum e no fim vais acabar "quase" sozinha, ou então redeada de intresseiros (e eu felizmente não faço parte desse leque e sei que isso a ti tambem pouco ou nada te importa), nao se pode brincar contigo que tu desafinas, ok tudo bem, nao brinco mais contigo, corta.se o mal pela raiz, aserio, boa viagem 
Dani diz:
*Pois não, não se pode brincar comigo. Sou demasiado perfeita para essas brincardeiras, sou demasiado perfeita para essas segundas intençoes baratas. E o que te importa se eu estou sozinha ou não? Importaste-te à dez meses atrás? Não, pois não?! Então deixa-me viver a minha vida, a minha vida de nariz empinado! 
Interesseiros? Falsos? Caprichosos? Queres mesmo falar disso? Estou rodeada de gente boa, o meu grupo de amigos (Sim, as pessoas que realmente me importam!) são das melhores pessoas que conheci na vida. São leais, fazem tudo uns pelos outros, são verdadeiros e gostam de mim e eu deles de verdade! 
Não queres brincar, falar comigo.. Who cares? O mundo já não gira a tua volta! Já girou (?), mas já não gira.
Eu vou ter uma viagem óptima, umas férias óptimas e vou continuar linda e maravilhosa! Completamente afinada para quem já está comigo e para quem está para vir.
Bye, bye.  Oh espera... Não, de maneira mais chic, um beijinho - querido -  e até à próxima."


Das duas uma: ou eu sou mesmo egocêntrica ou as pessoas não crescem, não se tocam e não sabem ver o ridículo. 
Já não aguento que o passado me venha atazanar o juízo, acabou meu, esquece que aqui a egocêntrica (engraçado, sou egocêntrica e mesmo assim não me largam) existe e constrói uma vida!
Já fui tão fraca psicologicamente, já me deixei enrolar e enrolar mas isso acabou, meu fofinho, acabou mesmo. Agora já não fazes o que queres daqui, nem tão pouco me deitas a baixo com essa forma irritante de escrever. Não és só tu que tens razão, não és o mais inteligente (o quão longe disso estás!) e nem és o amor da minha vida!
Vai na volta e quem usa palas aqui és tu! E, é assim, num momento de luz na minha pequena cabeça, que descubro que não devias viver em Lisboa mas sim em Penafiel.
Hã? Percebes-te a analogia?! Eu sei que sim, como tu me dizias, para bom entendedor meia palavra basta!

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